A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) informou em nota nesta terça-feira (6) que o Comitê de Medicamentos para Uso Humano iniciou a análise de estudos laboratoriais da vacina BNT162b2, candidata contra a covid-19 desenvolvida em conjunto pelas farmacêuticas BioNTech e Pfizer.
Embora a análise não possa concluir a segurança e a eficácia do produto – que estão sendo avaliadas em estudos clínicos conduzidos pelas empresas -, a revisão contínua, como é chamado o instrumento adotado pela EMA, pode acelerar o processo de aprovação da vacina.
Segundo a agência, a revisão seguirá "até que evidências suficientes estejam disponíveis para apoiar um pedido formal de autorização de comercialização".
O EMA justificou sua decisão de iniciar a análise dos resultados de testes preliminares da BNT162b2 pois a potencial vacina sugeriu desencadear em adultos a produção de anticorpos e células T que têm como alvo o novo coronavírus. Em explicação mais detalhada em seu site, a BioNTech afirmou que os organismos potencialmente desencadeados pelo medicamento são importantes no combate a infecções virais.
O CEO e cofundador da empresa, Ugur Sahin, disse em nota que é dever da BioNTech garantir que a vacina siga os "mais elevados padrões éticos e princípios científicos sólidos", ao mesmo tempo em que trabalha para aprovar o imunizante em tempo recorde. "Continuaremos a ter um diálogo regular e aberto com a EMA durante todo o processo de revisão contínua", completou o executivo.