Na média das pesquisas presenciais feitas em São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) tem 35% das intenções de voto e é seguido por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), com 23% e 16%, respectivamente.
A vantagem do petista sobre o ex-ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro (PL) caiu de 17 para 12 pontos porcentuais em um mês.
Os números são do Agregador de Pesquisas Eleitorais do Estadão Dados, um aplicativo online interativo que busca mostrar o cenário mais provável das disputas pelo governo de São Paulo e pela Presidência da República.
No caso do governo estadual, a série histórica do agregador tem dados divulgados pelas seguintes empresas: Datafolha, Ipec, Quaest, Paraná Pesquisas e Badra. Todas fazem pesquisas presenciais, ou seja, os entrevistadores ficam face a face com os eleitores ao colher suas intenções de voto.
As pesquisas telefônicas sobre a disputa estadual deste ano não são consideradas, uma vez que elas ocorrem em número insuficiente para que o modelo do agregador possa calcular sua influência.
Já o agregador nacional considera tanto pesquisas presenciais quanto telefônicas, e apresenta seus resultados separadamente em gráficos que mostram a evolução dos candidatos nos últimos 180 dias.
<b>SEPARAÇÃO</b>
A separação das sondagens presencias e telefônicas tem um motivo: há evidências de que, na média, os levantamentos feitos por telefone tendem a subestimar a taxa de intenção de votos em candidatos do PT.
É possível que isso aconteça porque tenham mais dificuldades de aferir a opinião dos mais pobres – segmento em que o partido costuma se sair melhor.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>