Estadão

AGU pede que 42 radicais paguem R$ 20,7 mi por destruição de sedes do governo

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta terça-feira, 14, que mais 42 radicais presos em flagrante no dia 8 de janeiro sejam condenados a pagar R$ 20,7 milhões. Eles são acusados de participar da invasão e da depredação dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes.

É o quarto pedido de condenação definitiva pelos atos de vandalismo apresentado pela AGU. A ação é movida na Justiça Federal do Distrito Federal.

"Os réus, de vontade livre e consciente, participaram ativamente em atos ilícitos dos quais, mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática e à imagem brasileira", afirma a AGU.

O pedido foi enviado em uma ação cautelar (urgente), usada para bloquear os bens dos radicais, que agora a AGU tenta converter em ação civil pública, justamente para garantir uma condenação definitiva.

A União busca o ressarcimento pelos prejuízos causados nas sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional e do Planalto. O valor cobrado ainda pode ser elevado, porque os cálculos da destruição provocada pelos vândalos não foram concluídos. A lista de bens depredados inclui obras de arte, mobiliários, vidraças e equipamentos de tecnologia.

Ao todo, a AGU move cinco ações, que cobram a responsabilização de 178 pessoas, três empresas, uma associação e um sindicato por financiar ou participar dos atos golpistas.

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