O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirma que a medida vai ter um impacto "extremamente" positivo para o Brasil, Segundo ele, será possível reduzir, com a simplificação das regras, o compliance nas empresas, a insegurança jurídica e trazer transparência. Além disso, ele avalia que a aprovação da medida pode representar um grande salto no sistema tributário do País e trazer mais segurança jurídica e transparência.
As declarações foram dadas ao programa <i>Canal Livre</i>. O parlamentar é o convidado da edição deste domingo, 19, que será exibida pela <b>BandNews</b> a partir das 20h.
"Nós estamos, na verdade, tratando e enfrentando um problema que os outros países já venceram há muito tempo. Hoje a gente está rediscutindo a tributação sobre renda e patrimônio sobre nova tecnologia, sobre esse ambiente sustentável mundo verde. De fato, nós vamos ter um impacto extremamente positivo no País. Nós vamos reduzir, com a simplificação, o compliance nas empresas, a insegurança jurídica, trazer transparência."
O texto da reforma tributária volta à discussão na Câmara depois de sofrer alteração no Senado. Durante a entrevista, Ribeiro afirmou que o Brasil terá um grande salto no sistema tributário.
"Teremos um grande salto. Primeiro porque 80% do custo do chamado Custo Brasil reside no sistema tributário. Se olhar para o próprio Supremo Tribunal Federal, a maior parte do litígio está na questão tributária. E todos nós pagamos esse custo, né? Então isso vai dar de fato um ganho no ambiente de negócios, na competitividade do país e isso já aconteceu nos países que adotaram o IVA."
O deputado também afirmou que o cidadão brasileiro não sabe quanto paga de imposto e que isso é um peso grande para o País. "O grande problema do País é que nós não sabemos quanto nós pagamos imposto. O cidadão não sabe quanto paga. É porque nós cobramos por dentro de forma acumulativa, está embutido no preço? E isso, de fato, traz um peso muito grande para o País. Nós vamos ter vários estudos. Inclusive apontam um crescimento econômico de alguns pontos porcentuais aí de 12 até 20%."