Educação

Ainda em greve, alunos da Unifesp negam atos de vandalismo

Paralisados há 34 dias, estudantes reivindicam prédio definitivo, melhorias no transporte e na moradia

Na última semana, o campus Guarulhos da Unifesp teria sido objeto de vandalismo, depredação e produção deliberada de prejuízo ao patrimônio público conforme denúncias enviadas a redação do Guarulhos HOJE. Segundo fontes, algumas dependências do teatro localizado no interior da Unifesp foram pichadas e três fogueiras teriam sido feitas com tapumes simulando a construção de um prédio.

Na tarde de ontem, a reportagem foi até o campus da Unifesp, no Pimentas, e constatou as pichações nas paredes conforme denunciado. Contatada pelo jornal, a comissão de comunicação de greve dos alunos da universidade disse que os tapumes eram muito antigos e que caíram por conta das fortes chuvas do último fim de semana. Mas confirmaram que depois de caídos, os alunos pegaram os tapumes e atearam fogo não como protesto, mas sim como forma de não acumular entulho na universidade.

Há 34 dias os alunos da Unifesp estão em greve e reivindicando a construção de um prédio definitivo do campus que abriga a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), a transparência nos processos burocráticos da universidade, melhorias no transporte e na moradia estudantil no entorno.

Na última sexta-feira, dia 20,os alunos fizeram marcha até a reitoria e, durante cinco horas de protesto, entregaram carta ao reitor com as pautas de reivindicação e pedido de audiência. Segundo a comissão de comunicação da greve, nenhuma proposta concreta foi enviada aos alunos pela reitoria.

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