O Brasil registrou 141 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira, 14. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 151, abaixo de 200 pelo 11ª dia consecutivo. Os boletins das últimas 24 horas ainda estão sob efeito do ataque hacker às plataformas online do Ministério da Saúde, que afetou a extração de dados em pelo menos 12 Estados.
O número de novas infecções notificadas foi de 5.083, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana foi de 5.427. No total, o Brasil tem 617.121 mortos e 22.194.297 casos da doença. Os dados diários são do consórcio de veículos de imprensa formado por <b>Estadão</b>, <i>g1</i>, <i>O Globo</i>, <i>Extra</i>, <i>Folha</i> e <i>UOL</i> em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
São Paulo registrou apenas 24 mortes e 27 casos da pandemia referentes a esta terça-feira, mas a Secretaria da Saúde frisou que ainda há instabilidade nos sistemas do governo federal. Outros Estados que não tiveram novas notificações ou apresentaram dados incompletos ou parciais de novas infecções e óbitos são: Acre, Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins. Os dados podem estar incompletos ou parciais, também devido à instabilidade nas plataformas de notificação do Ministério da Saúde.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Desde a última sexta-feira, o Ministério da Saúde apresenta instabilidade nos sistemas de registros e notificações da covid, graças a um ataque hacker que invadiu as plataformas online da pasta. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a previsão é de que a situação seja normalizada nesta semana.