Estadão

Al-Hilal perde para o Al-Ain e interrompe maior sequência de vitórias no futebol

O Al-Hilal já havia entrado para a história quando bateu o recorde mundial de vitórias consecutivas, em março deste ano. Agora, o clube comandado por Jorge Jesus chegou ao fim da sequência e estabeleceu a nova marca: 34 jogos até ter sido derrotado para o Al Ain, de Hernán Crespo, por 4 a 2, na partida de ida da semifinal da Liga dos Campeões da Ásia, nesta quarta-feira, no estádio Hazza Bin Zayed.

O recorde havia sido quebrado após a vitória contra o Al-Ittihad, por 2 a 0, na mesma competição. Na época, a equipe não contou com a principal estrela, Neymar, que não joga desde outubro e se recupera de uma cirurgia no joelho. Isso não impediu que fossem alcançadas as 28 vitórias. A marca, até então, era do The New Saints, do País de Gales, com 27 triunfos seguidos.

A derrota desta quarta-feira começou cedo. Logo aos seis minutos, o marroquino Soufiane Rahimi marcou o primeiro gol. Aos 26 e aos 38, ele mostrou que o dia era dele, marcando mais duas vezes e consolidando o hat-trick. As equipes foram para o intervalo com 3 a 0 no placar.

Na volta, aos três minutos da segunda etapa, Malcom conseguiu marcar para os sauditas. A equipe de Jorge Jesus parecia esboçar uma reação. Entretanto, Rahimi estava inspirado e continuava a buscar o ataque. Aos cinco minutos, ele passou por Koulibaly e foi derrubado na área. Foi marcado pênalti, e Kaku Romero fez 4 a 1.

O centro-avante Al-Dawsari descontou quando faltavam pouco mais que 10 minutos para o joga acabar. A equipe dos Emirados Árabes Unidos soube segurar o placar de 4 a 2. Do outro lado, o Al-Hilal tentou insistir na bola aérea, mas sem sucesso.

A disputa pela vaga na final, contudo, continua aberta. O jogo de volta será na casa do Al-Hilal, a Kingdom Arena, na próxima terça-feira, dia 23, às 15h (horário de Brasília). Na outra chave, os sul-coreanos do Ulsan Hyundai venceram o Yokohama Marinos por 1 a 0. A volta deste confronto será na quarta-feira, às 7h (horário de Brasília), no Japão.

Posso ajudar?