Na convenção que o lançou como candidato a vice-presidente pelo PSB, Geraldo Alckmin fez diversas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem se referiu como responsável por causar mal ao País. "Seu tempo acabou, suas mentiras não mais se sustentam", disse.
Em referência às tentativas de Bolsonaro de descredibilizar as urnas eletrônicas e atacar as instituições brasileiras, o ex-governador afirmou que "é hora de darmos um basta" às ameaças à democracia.
"Quem alega fraude tem de provar e quem não prova tem de ser punido pela farsa de acusar. Não vamos cair no jogo da mentira, não vamos nos render às manhas de um presidente que não quer voltar para casa", disse. "É hora de Bolsonaro ir embora, seu tempo acabou, suas ideias e seus conceitos não servem ao país, suas mentiras não mais se sustentam, seu plano ardiloso contra democracia fracassou e as urnas vão livrar o Brasil de todo mal que ele causou", continuou.
<b>Economia</b>
Na seara econômica, Alckmin afirmou que, na contramão do crescimento e desenvolvimento do País, o governo Bolsonaro gerou mais inflação, deteriorou relações internacionais e aumentou a fome e a pobreza.
"As despesas públicas aumentaram, os impostos continuam altos, o real desvalorizou, o meio ambiente está exposto à devastação. E o que aconteceu em troca? Mais crescimento, desenvolvimento? Nada disso", disse. "Oportunidades desperdiçadas, chances perdidas, agressões estúpidas e inconsequentes a países parceiros, erros nas relações diplomáticas que só causaram prejuízo ao Brasil. E a pobreza agravada pela inflação, a fome voltou e o sofrimento do nosso povo só se agravou".
Alckmin atacou também o discurso do presidente em prol dos costumes e da família brasileira. "Bolsonaro se vangloria de defender os valores da família, mas, de verdade, ninguém fez mais para arruinar a estabilidade da vida familiar neste País do que o seu próprio governo", criticou.