Em evento para "vender" as oportunidades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o corpo diplomático estrangeiro, o presidente em exercício Geraldo Alckmin destacou a dimensão continental do Brasil e a possibilidade de investimentos em infraestrutura e em descarbonização da economia. Ele garantiu o compromisso do governo com um ambiente de segurança jurídica e estabilidade.
"O Brasil vive um momento. Juros, câmbio e impostos são um tripé decisivo na questão econômica. O câmbio está bom, em torno de R$ 5 a R$ 4,90, estável e competitivo. Os juros ainda são altos, mas estão em queda, com os juros futuros já precificando um juro menor. E a reforma tributária já foi aprovada na Câmara e será aprovada em outubro no Senado", afirmou Alckmin, no Itamaraty.
Ao citar as condições atrativas da economia brasileira aos investidores externos, Alckmin avaliou que a inflação estimada em menos de 4% neste ano é uma das menores do mundo.
O presidente em exercício lembrou que o Brasil já é o segundo maior receptor de investimento externo direto, só atrás dos Estados Unidos. "A pergunta sempre foi onde eu fabrico um produto bem e barato. Agora a pergunta é onde eu produzo bem, barato e consigo compensar as emissões de carbono. É o Brasil", acrescentou.
Aos diplomatas estrangeiros, Alckmin lembrou que a matriz energética do Brasil é 85% renovável, com possibilidade muito grande de fazer hidrogênio verde com essa energia. Ao falar dos esforços de descarbonização, o presidente em exercício acrescentou que o governo pretende elevar de 27,5% para 30% a mistura do etanol na gasolina.
Ele citou ainda a votação nas próximas semanas do projeto que cria o mercado de carbono no País e reforçou que o desmatamento na Amazônia já caiu quase 50% neste ano, mostrando o compromisso do governo com a preservação da floresta.
"O Brasil tem inúmeras oportunidades de investimentos, parcerias e comércio. Democracia atrai investimentos, com segurança jurídica e regras estáveis", concluiu Alckmin.