Em meio à greve dos professores da rede estadual de educação de São Paulo, o governo estadual prometeu encaminhar projeto de lei que estende a assistência médica aos professores temporários. A pauta é reivindicação antiga da categoria. Em 2013, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou a vetar um projeto de lei com a mesma proposta.
O texto, que será encaminhado à Assembleia Legislativa (Alesp), estabelece a inclusão dos docentes na rede de atendimento do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
A Secretaria Estadual de Educação (SEE) afirmou ainda que quer mudar o regime de contratação dos temporários. Atualmente, a partir do terceiro ano de atuação dos professores temporários, é necessário esperar 200 dias para uma nova contratação. Em estudo, a pasta fala em mudar o prazo para 40 dias, agilizando a convocação dos profissionais.
Na terceira semana em greve, os professores e o maior sindicato da categoria (Apeoesp) estão reunião com a pasta nesta segunda-feira, 30. A principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial de 75,33%, para equiparação a outras categorias que têm ensino superior.