Estadão

Alemanha deve flexibilizar uso de máscara; EUA atingem 600 mil mortes

Diante das infecções de covid-19 em tendência de baixa na Alemanha, as regras do uso obrigatório de máscara devem ser relaxadas em todo o país, afirma o <i>The Guardian</i>. O Senado de Berlim deve anunciar, nesta terça-feira, 15, que as pessoas não terão mais de usar máscaras em ruas comerciais movimentadas ou zoológicos. Os visitantes de teatros, cinemas ou casas de ópera provavelmente terão permissão para usar máscaras de pano simples em vez de máscaras médicas FFP2. Ainda, a proibição noturna de beber em espaços públicos também deve ser suspensa na capital alemã.

Alguns políticos estão pedindo ao governo que elimine totalmente as regras de uso de máscaras. No entanto, o especialista em políticas de saúde Karl Lauterbach, parceiro no governo de coalizão de Angela Merkel, disse que era importante que as pessoas continuassem usando máscaras em locais fechados até que mais de 70% da população tivesse sido vacinada.

Nesta manhã, 48,7% da população alemã havia recebido pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19. A agência de controle de doenças do país relatou 652 novas infecções hoje – cerca de 50% abaixo do mesmo período na semana passada – e 95 novas mortes.

<b>EUA</b>

Os Estados Unidos atingiram a marca de 600 mil mortes pela covid-19. Isso ocorre apesar de o país conseguir reduzir bastante o número de casos e vítimas, diante do avanço em sua vacinação. No Estado de Nova York, que já contabiliza 70% dos residentes adultos com ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19, noticiou o <i>The Wall Street Journal</i>. O índice, anunciado pelo governador Andrew Cuomo, significa que quaisquer restrições remanescentes relacionadas à pandemia – incluindo restrições de capacidade e regras de distanciamento social – se tornarão opcionais para residentes vacinados a partir desta terça-feira.

Pessoas não vacinadas, no entanto, ainda precisarão manter o distanciamento social e o uso de máscara. "Não estamos mais apenas sobrevivendo", disse o governador nesta terça-feira. "Podemos voltar a viver."

<b>Irlanda</b>

Apesar dos progressos, a Irlanda deve dobrar o período de quarentena às pessoas não vacinadas ou apenas com a primeira dose que chegam do Reino Unido. Segundo o ministro dos Transportes, Eamon Ryan, com informações do <i>The Guardian</i>, a nova medida deve impor dez dias de quarentena, mas ainda vai permitir que as pessoas se desloquem com menos barreiras entre os dois países a partir de meados de julho.

A mudança se deve à rápida disseminação da variante delta, identificada pela primeira vez na Índia, que atrasou os planos de suspender a maioria das restrições da covid-19 restantes no Reino Unido. "É apenas para refletir a preocupação com a variante delta e tentar conter o desenvolvimento dessa variante aqui o máximo que pudermos e nos dar tempo para obter vacinas para nos dar cobertura contra ela", disse Ryan.

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