O candidato a prefeito de Guarulhos Alencar Santana (PT) voltou a questionar o vereador Lucas Sanches (PL) nesta segunda-feira (19) pela ameaça armada que sofreu no último dia 12. Em vídeo gravado ao lado do vereador do PSOL Edmilson Souza, o deputado expôs a foto de um homem, que seria o autor das ameaças, com a legenda “Procura-se”.
“Se você o conhece, sabe o nome dessa pessoa, passe para nós, por favor”, disse Alencar, em suas redes sociais.
Seguindo a mesma linha que tem adotado desde o ocorrido, o deputado questionou o também candidato a prefeito Lucas Sanches, que segundo ele, teria ligações com o autor do suposto crime.
“E pergunto ao candidato Lucas do PL: essa pessoa te apoia. Foi a pessoa que nos ameaçou. Você conhece ela? Nos dê o nome, por favor”, disse o parlamentar.
Em nota ao GWeb, a campanha de Sanches afirmou que não tem nenhuma ligação com os fatos questionados, “reafirmando que é, peremptoriamente, contra qualquer tipo de violência. Caso as acusações sejam comprovadas, solicitará que o PL adote as medidas cabíveis”, disseram.
Relembre o caso
As ameaças citadas pelo deputado teriam acontecido nas redondezas do posto Ipiranga da Avenida Tiradentes, próximo ao Colégio Eniac. Após saírem da loja de conveniências, Alencar e Edmilson foram abordados por Kléber Ribeiro, o Klebinho, candidato a vereador pelo PL de Lucas Sanches, e outra pessoa.
Os homens, então, passaram a insultar os parlamentares e a apontar celulares em direção aos seus rostos, enquanto caminhavam para o Eniac, local onde o evento do PT ocorreu.
De acordo com os políticos, em determinado momento o candidato do PL aumentou o tom e colocou o telefone muito próximo ao rosto de Edmilson, que reagiu tirando-o de perto. O aparelho então caiu no chão. Após o ocorrido, segundo os parlamentares, o rapaz que acompanhava Klebinho apontou uma arma para a cabeça dos dois, que tentaram acalmar os ânimos.
Em entrevista concedida ao GWeb, o deputado chegou a dizer que quer que a Polícia Federal investigue o candidato a vereador do PL.
Questionado por essa reportagem, Kléber negou as acusações, afirmando que foi espancado pelos parlamentares e suas equipes.