Economia

Alimentação e bebidas sobem 2,02% no IPCA-15, maior impacto no mês, revela IBGE

O grupo alimentação e bebidas acelerou o ritmo de alta no fim do ano, passando de 1,05% em novembro para 2,02% em dezembro, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o maior impacto de grupo na inflação do mês, o equivalente a uma contribuição de 0,50 ponto porcentual para a taxa de 1,18% do IPCA-15 de dezembro.

Neste mês, subiram os preços de vários itens importantes na despesa das famílias, como a cebola (26,28%), batata-inglesa (18,13%), tomate (17,60%), açúcar refinado (13,74%) e cristal (13,64%), feijão-carioca (5,60%), hortaliças (5,05%), frutas (4,90%) e óleo de soja (4,78%).

O grupo transportes aumentou de 1,45% em novembro para 1,76% em dezembro, uma contribuição de 0,32 ponto porcentual para a inflação de dezembro. Os dois grupos juntos foram responsáveis por 69% do IPCA-15 do último mês do ano, ou 0,82 ponto porcentual.

Combustíveis

Os preços dos combustíveis subiram 3,41% em dezembro, segundo os dados do IPCA-15. O item liderou o ranking dos principais impactos individuais sobre a inflação do mês, uma contribuição de 0,18 ponto porcentual para a taxa de 1,18% do IPCA-15 de dezembro.

O litro da gasolina ficou 2,69% mais caro em dezembro, o equivalente a um impacto de 0,11 ponto porcentual para o IPCA-15, enquanto o etanol subiu 7,14%, uma contribuição de 0,07 ponto porcentual.

Também houve destaque para a alta de 36,54% nas passagens aéreas em dezembro, que o IBGE ressaltou ser um movimento sazonal. Como resultado, o grupo transportes registrou aumento de 1,76% em dezembro.

Energia elétrica

A tarifa de energia elétrica subiu 0,95% em dezembro, segundo os dados do IPCA-15. Houve impacto, sobretudo, da alta de 8,34% na conta de luz da região metropolitana do Rio de Janeiro, onde as tarifas de uma das concessionárias foram reajustadas em 16%, desde o dia 7 de novembro. No ano de 2015, o grupo habitação registrou a maior variação por grupo: alta de 18,51%.

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