O grupo Alimentação, que avançou de 0,88% na quarta quadrissemana da junho para 1,04% na primeira quadrissemana de julho, trouxe uma das maiores contribuições para a alta de 0,82% do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta quarta-feira, 8, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador geral manteve o mesmo patamar de alta da leitura imediatamente anterior.
Dentre as cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos frutas (1,18% para 3,81%), no grupo Alimentação; tarifa de eletricidade residencial (0,00% para 0,55%), no grupo Habitação (0,88% para 0,89%); mensalidade para internet (0,26% para 0,86%), em Comunicação (0,47% para 0,55%); roupas masculinas (0,89% para 1,40%), em Vestuário (0,48% para 0,55%), e pedágio (0,05% para 0,91%), no grupo Transportes (0,39% para 0,41%).
De forma isolada, os itens com as maiores influências positivas foram jogo lotérico (apesar da desaceleração de 29,26% para 17,12%), taxa de água e esgoto residencial (4,12% para 4,21%), cebola (apesar do recuo de 23,07% para 18,73%), condomínio residencial (embora a taxa tenha desacelerado de 2,11% para 1,66%) e batata-inglesa (11,25% para 11,44%).
Já os cinco itens com as maiores influências para baixo foram tomate (-18,70% para -22,82%), cenoura (-14,92% para -15,74%), etanol (-0,85% para -0,76%), laranja-pera (-5,21% para -4,24%) e feijão-carioca (-3,83% para -3,73%). Esses três últimos itens tiveram uma redução nas taxas de deflação mas, mesmo assim, estão entre os itens que, isoladamente, pressionaram para baixo o IPC-S da primeira quadrissemana de julho.