Economia

Alimentação puxou desaceleração do IPC-S em julho

A inflação do grupo Alimentação, que recuou de -0,10% na terceira leitura de julho para -0,25% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para o recuo do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) divulgado nesta sexta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral desacelerou 0,06 ponto porcentual, de 0,16% para 0,10%, entre os dois períodos.

Os itens com as maiores influências de alta foram: refeições em bares e restaurantes (de 0,80% para 0,81%); tarifa de eletricidade residencial (de 1,33% para 2,10%); mão de obra para reparos em residência (de 0,90% para 1,66%); aluguel residencial (mesmo com a desaceleração de 0,62% para 0,59%); e plano e seguro de saúde (que se manteve em 0,69%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram tomate (de -18,52% para -21,66%); batata-inglesa (de -21,40% para -24,57%); passagem aérea (de -13,88% para -17,58%); taxa de água e esgoto residencial (de -0,82% para -1,55%); e alimentos preparados e congelados de ave (apesar de ter acelerado de -5,15% para -4,63%).

Dentre as seis classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens: carnes bovinas (de 0,32% para -0,13%), no grupo Alimentação; serviço de reparo em automóvel (de 0,73% para 0,16%), em Transportes; artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,36% para -0,10%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; roupas femininas (de -0,90% para -0,92%), em Vestuário; pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,00% para -1,05%), em Comunicação; e tarifa postal (de 4,48% para 2,50%), no grupo Despesas Diversas.

Dos dois grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,33% para 2,10%), no grupo Habitação, e show musical (de 1,60% para 3,46%), em Educação, Leitura e Recreação.

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