Economia

Alimentos explicam estabilidade do IPC-S, diz FGV

A estabilidade da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de julho foi provocada pela boa notícia da desaceleração dos preços dos alimentos in natura, disse nesta quarta-feira, 16, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o coordenador nacional do índice apurado pela FGV, Paulo Picchetti. Neste período o ritmo de alta do IPC-S mostrou uma ligeira desaceleração de 0,04 ponto porcentual, de uma alta de 0,28% para também alta de 0,24%.

Na mesma leitura, os preços dos produtos in natura diminuíram a alta de uma velocidade de 0,13% para 0,11%. “É uma boa notícia porque os in natura haviam saído de uma alta de 0,08% no fechamento do IPC-S em junho para 0,13%”, disse Picchetti.

A desaceleração dos in natura, de acordo com o coordenador, se fez presente dentro do subgrupo Hortaliças e Legumes e mas precisamente sobre o preço da barata, que subiu 10,57% no período em análise de uma alta de 14,41% na quadrissemana anterior.

Na ponta, comparação da ultima semana com a semana imediatamente anterior, de acordo com Picchetti, os preços dos in natural já mostram fortes quedas.

No geral, de acordo com ele, a maioria dos itens que compõem a cesta de produtos monitorados pelo IPC-S está mostrando estabilidade de seus respectivos preços. “Energia elétrica e ônibus tiveram seus preços aumentados, mas já era esperado. Por outro lado, tem o feito Copa nas passagens de avião e alimentação fora de casa, mas com os alimentos in natura caindo”, disse o coordenador do IPC-S.

Com isso, Picchetti acredita que o IPC-S de julho pode fechar abaixo da taxa de 0,30% que ele havia projetado anteriormente. Para o ano ele mantém a previsão de inflação de 6,4%.

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