O prefeito Sebastião Almeida (PT) afirmou nesta manhã, durante evento com taxistas, que deve se reunir com a Secretária Municipal de Saúde durante esta semana para analisar a conduta individual de cada médico que se recusou a trabalhar, após a instalação dos pontos eletrônicos, nas unidades de saúde administradas pela Fundação ABC.
Almeida explicou que a Fundação tem um contrato com a Prefeitura e que deve fornecer profissionais durante o período de funcionamento das unidades de saúde. Caso seja constatado descumprimento de qualquer cláusula do contrato, a instituição pode sofrer punição.
Sobre os médicos que faltaram por não concordarem com a obrigatoriedade de realizar registros de presença através do ponto eletrônicos, Almeida esclareceu: “Nós entendemos que se o médico tem um horário de entrada e um de saída. Não há porque se recusar a fazer isso. Portanto se esse médico não quer ter compromisso de horário de ponto da Prefeitura, ele que saia e vamos trazer outro médico que queira trabalhar e tratar bem a população”.
Questionado se os médicos serão punidos, Almeida afirmou que o período em que os profissionais não compareceram nas unidades serão descontados dos salários e cada caso será analisado individualmente.
“A Prefeitura inteira funciona assim, não dá para permitir que estes médicos se achem no direito de não querer marcar o ponto”, encerrou.
A Fundação ABC administra as policlínicas Jardim Maria Dirce, Jardim Paraíso e a UPA São João-Lavras desde o dia 1º de abril de 2015. O ponto eletrônico foi instalado nas unidades no dia 1º de abril de 2016. Até a manhã desta terça-feira (5) o atendimento não havia se normalizado.