Cidades

Almeida atribui déficit de R$ 732 milhões a redução de receitas

Se o ano de 2014 não foi dos melhores para a Administração Pública, o prefeito Sebastião Almeida já encontrou o grande vilão para justificar, em Guarulhos, a divida que supera os R$ 732 milhões consumada no último ano. De acordo com o Chefe do Executivo, a redução de receitas, não somente na cidade, mas em todo País, contribuiram diretamente para que as contas ficassem devedoras.
 
"Primeiro é importante lembrar que estamos vivendo, hoje, no Brasil inteiro uma situação muito complicada no sentido de redução de receitas dos municípios. Guarulhos pode até ter atrasado, mas em relação às férias dos funcionários ela é facultativa ao empregador, que pode conceder dentro do período que ele achar melhor, portanto, não descumprimos nada em relação a isso", declarou o prefeito Sebastião Almeida (PT).
 
Diante do crítico cenário econômico que atravessa o País, o mandatário municipal aposta na reformulação do sistema dos mais diversos tipos de cobrança para manter a receptividade da cidade em determinados setores da economia como habitação e geradores de empregos. Ele também ressaltou que independente da crise financeira, nenhum servidor público está com seus vencimentos em atraso.
 
"Tem muita prefeitura no Brasil que não conseguiu para o 13º salário e nós não tivemos atrasos de salários em absolutamente nada em relação aos funcionários. É um momento de fato muito delicado e nós estamos trabalhando para aperfeiçoar cada vez mais a Máquina Pública para ser mais eficiente, inclusive, no sistema de cobrança e impulsionar a cidade para que continue recebendo novos empreendimentos e novas empresas", encerrou.
 
A Prefeitura divulgou, por meio do Diário Oficial do último dia 30, que sua dívida relativa ao ano de 2014 foi de pouco mais de R$ 732 milhões. O orçamento previsto para o exercício de 2014 era de aproximadamente R$ 4,3 bilhões. Para ajustar as contas do município, o Poder Executivo reduziu em cerca de 8% o orçamento para este ano. O valor aprovado pelo Poder Legislativo foi de R$ 4 bilhões.
 

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