Depois de quase 30 dias após aprovação da Câmara Municipal, o prefeito Sebastião Almeida (PT) sancionou na última sexta-feira, 16, conforme publicação do Diário Oficial, a lei que permite o serviço de entrega rápida no município. No entanto, a proposta vem com a ressalva de atuação dos profissionais apenas em locais da periferia da cidade e que não tenham nenhum ponto de táxi.
Com a regulamentação do serviço, a nova categoria passa a ser representada por uma entidade sindical, que está organizando a classe trabalhista, inclusive com a realização de plenária para a escolha de aproximadamente 400 profissionais autônomos ou micro empresários individuais para atender demandas geradas na rede de comércio das regiões periféricas da cidade.
O condutor que optar por buscar uma dessas vagas para a prestação de serviço de entrega rápida deverá estar se cadastrando no Conducarga (Cadastro de Condutores) e na Secretaria de Transporte e Trânsito (STT) para participar do processo seletivo, além de possuir veículo com até sete anos de uso. Não será permitido o transporte de passageiros nos veículos. Ou seja, apenas para transportar cargas.
Entretanto, ainda não existe uma data definitiva para o início das operações e tampouco os valores destinados para o enquadramento dos profissionais nas exigências para o seu exercício.
O SindiEntrega (Sindicato dos Trabalhadores de Entrega em Guarulhos e Região) irá realizar uma assembleia com a categoria no próximo domingo, às 16h30, à rua Santo Antonio, 17, no Centro de Guarulhos. Segundo o presidente da entidade, Wagner Gomes, ele irá passar para os trabalhadores os detalhes sobre o projeto e tratar da organização do setor para a atuação.
Criado em meados de 2013 pelos vereadores Alexandre Dentista (PSDC), Claudilson Pezão (PT), João Barbosa (PRB), Luiz Matogrosso (PP), Marisa de Sá (PT), Novinho Brasil (PTN), Ramos da Padaria (PP) e Rômulo Ornelas (PT), a proposta foi alvo de muita polêmica, em especial, com os taxistas, que tiveram a defesa do parlamentar Edmilson Americano (PHS). Eles acreditavam que a inserção da proposta poderia prejudicar o fluxo de atendimento dos taxistas na cidade.