"Gostaria que a Polícia Militar tivesse uma base no João do Pulo", afirmou o prefeito Sebastião Almeida ao HOJE quando questionado sobre mais uma invasão sofrida em um dos mais importantes centros esportivos da cidade. Na madrugada de segunda-feira, vândalos entraram no prédio ao lado de onde fica a piscina e promoveram um verdadeiro quebra- quebra. "Inclusive já me prontifiquei a fazer a cessão de uma área no interior do João do Pulo para a entrada da PM", acrescentou Almeida.
Recentemente todo o centro esportivo passou por uma grande reforma que entregou à comunidade piscina aquecida, vestiários, ginásio poliesportivo repaginado além de salas para diversas atividades. Após a reforma, o local já foi invadido diversas vezes e, há um ano, o HOJE publicou reportagem onde os pais estavam tirando os filhos das aulas de natação por falta de segurança no local. "É preciso de uma ação enérgica contra essas invasões. A prefeitura faz, mas os vândalos destroem. É preciso unir município e polícia para uma ação forte contra esse tipo de ato", afirmou o prefeito.
A reportagem então questionou o capitão Rodrigo Paim de Carvalho, porta voz do CPAM-7, sobre a possibilidade da PM ter uma base no João do Pulo e se realmente as conversas entre município e Polícia Militar aconteceram. Em resposta, capitão Paim disse que há seis meses houve um contato do prefeito Almeida junto ao comando de policiamento neste sentido. "No entanto parece que a cessão da área está no jurídico da prefeitura e não existiram mais conversas de lá pra cá", contou Paim.
Secretaria de Segurança se omite sobre invasões
A reportagem do HOJE questionou a Secretaria Municipal de Segurança – responsável pela proteção dos equipamentos municipais – sobre a falta de segurança no local, uma vez que, após às 22h, o Centro Esportivo João do Pulo fica fechado e sem funcionários. No entanto, nenhuma resposta foi enviada a redação mesmo três dias após a reportagem questionar quais medidas poderiam ser tomadas para evitar as constantes invasões e conseqüentes depredações.
Já a Secretaria de Esportes, que administra o centro esportivo, informou que está realizando o levantamento dos danos causados à estrutura, aos móveis e aos documentos presentes nas dependências invadidas. A Pasta ressaltou também que todas as vezes que atos deste tipo ocorreram, promoveu os reparos no local, assim como foi feito em abril deste ano. Por fim, a nota lamentou que um bem público, que tem prestado importantes serviços à população, venha sendo alvo de repetidos atos de vandalismo.