O DJ e produtor Alok lançou na sexta-feira, 19, seu primeiro álbum de estúdio, intitulado <i>O Futuro é Ancestral</i>. O trabalho, que chega ao mundo no Dia Internacional dos Povos Indígenas, promove o encontro entre música eletrônica, pop e cantos entoados por representantes de oito tribos.
"Nossa colaboração com Alok permitiu gravar e atualizar nossa música, garantindo sua passagem entre gerações para os povos indígenas e também não indígenas", fala Rasu Yawanawa, um dos artistas que integra o trabalho.
Segundo a equipe do artista, os royalties do álbum serão revertidos aos músicos indígenas.
O <a href="https://www.youtube.com/watch?v=1l68q5UZLsM" target=_blank><u>álbum</u></a> conta com a participação da Deputada Federal Célia Xakriabá. "Nós estamos sendo sufocadas pelo Congresso Nacional / antes do Brasil da coroa, existe o Brasil do cocar / o futuro é ancestral", entoa a ativista na música Manifesto O Futuro É Ancestral.
O projeto envolveu mais de 50 músicos para dar voz e corpo às oito faixas. Estão presentes músicos das etnias Huni Kuin, Yawanawa, Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Xakriabá, Guarani-Kaiowá, Kaingang e Guarani Nhandewa e uma nona faixa Remix, resultado da coprodução entre Alok e Maz para a música Sina Vaishu.