Estadão

Alta do PIB no 2º trimestre ante 1º tri é a maior desde 4º trimestre de 2020

O crescimento de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, ante os três primeiros meses do ano, foi o maior nessa ótica de comparação desde o quarto trimestre de 2020. Naquela ocasião, quando a economia ainda experimentava o início da retomada após ser atingida em cheio pela pandemia de covid-19, o PIB cresceu 3,2% ante o trimestre imediatamente anterior. Os dados foram informados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pela ótica da demanda, o destaque foi o consumo das famílias, cujo avanço de 2,6% sobre o primeiro trimestre foi o maior também desde o quarto trimestre de 2020, quando houve crescimento, na margem, de 3,1%.

Já a formação bruta da capital fixo (FBCF) teve no segundo trimestre de 2022 o melhor desempenho, nas comparações com trimestres imediatamente anteriores, desde o primeiro trimestre de 2021. Nos três primeiros meses do ano passado, a FBCF cresceu 8,0% sobre o quarto trimestre de 2020.

A importação também teve o melhor desempenho desde o primeiro trimestre de 2021. O crescimento de 7,6% no segundo trimestre ante os três primeiros meses de 2022 foi o maior desde o salto de 11,9% verificado no primeiro trimestre de 2021 ante o quarto de 2020.

Pela ótica da oferta, o destaque ficou com o PIB da indústria. O crescimento de 2,2% ante o primeiro trimestre deste ano foi o maior desde o terceiro trimestre de 2020. No primeiro trimestre de recuperação após o baque causado pela pandemia, o PIB da indústria havia saltado 14,7%, após o fundo do poço da crise sanitária, registrado no segundo trimestre de 2020.

<b>Revisões</b>

O IBGE revisou o PIB do primeiro trimestre de 2022 ante o período imediatamente anterior, o quarto trimestre de 2021, que passou de +1,0% para +1,1%.

O órgão também revisou a taxa do PIB do quarto trimestre de 2021 ante o terceiro trimestre daquele ano de +0,7% para +0,8%.

Houve, ainda, uma revisão do PIB do segundo trimestre de 2021 ante o primeiro trimestre de 2021, de -0,2% para -0,3%.

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