Após a greve dos professores da rede municipal de ensino, que durou duas semanas, a categoria alega ter dificuldades para repor aulas. Os professores que se afastaram de suas funções durante os protestos e negociações estariam aguardado uma data estipulada pela Secretaria Municipal de Educação para iniciar os trabalhos.
Em acordo com a prefeitura os professores conseguiram seis faltas abonadas e a reposição de quatro dias. Segundo o GuarulhosWeb apurou, as aulas poderiam ser realizadas após o envio de um comunicado as escolas. Algumas unidades de ensino já teriam iniciados os trabalhos, porém uma ordem da Secretaria teria orientado que os diretores autorizassem as reposições a partir do dia 1º de setembro.
A prefeitura foi procurada e até o fechamento da matéria não se pronunciou sobre o assunto.
Sobre a Greve
Os professores da rede municipal de ensino entraram em greve no dia 25 de julho, primeiro dia do início das aulas após recesso. A categoria optou pela paralisação após não receber uma posição da prefeitura sobre os pagamentos das gratificações, equiparações e outros direitos.
Após 12 dias de greve representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública Municipal de Guarulhos e uma comissão de professores foram recebidos em uma reunião com o prefeito Sebastião Almeida. A proposta do governo, que foi rejeitada, seria o pagamento das extensões e equiparações a partir de agosto e uma nova negociação em 7 de novembro sobre a gratificação e o passivo, além de abonar seis dias de greve e repor quatro dias.
No dia 9 de agosto, em uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho, a prefeitura manteve a proposta e se comprometeu a realizar o pagamento da gratificação de mérito a partir de novembro em 12 vezes. A categoria aceitou a proposta em assembléia e voltou ao trabalho.
Cerca de sete mil profissionais estão cadastrados na rede municipal de ensino que atente aproximadamente 120 mil crianças.
