Educação

Alunos protestam na Unifesp contra demora na construção de anexo

Aula magna "celebrou" novo adiamento das obras; CEU Pimentas receberá aulas que ficariam nas instalações

Alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do campus Pimentas, fizeram na tarde desta segunda-feira um manifesto em sinal de protesto a mais um adiamento na construção de um novo prédio no local para ampliar o número de vagas e dar mais condições aos estudantes. Uma "aula magna" (aula inaugural), que sempre é ministrada no início de um curso ou ano letivo, foi o jeito bem humorado que os estudantes encontraram para "celebrar" o início das construções que não aconteceram. "No mês passado a reitoria nos disse que em 35 dias o novo prédio começaria a ser construído. O prazo terminou e nada foi feito no local", disse o estudante Arlley Parreira, que pertence ao comitê estudantil.

Com a promessa de ampliação da universidade, os alunos estenderam uma faixa no pátio central dos campus que funcionou como um placar de contagem regressiva dos dias faltantes para o início da obra do prédio II da Unifesp. No entanto, nnesta segunda, a contagem regressiva chegou a zero e tudo continua na mesma. "O que temos agora é que um novo edital será feito pelo Ministério da Educação e que isso vai demorar mais três meses para se decidir se teremos ou não um novo prédio. Apenas queremos uma condição digna de estudo", explicou outro estudante e também do comitê estudantil, Bruno Henrique.

Os alunos disseram que devido à atual infra-estrutura da Unifesp em Guarulhos, algumas aulas que deveriam acontecer em salas da universidade estão sendo transferidas para o prédio ao lado, onde funciona o Centro de Educação Unificado Pimentas (CEU). "O CEU é um instrumento público municipal e deve atender as necessidades da população local", concluiu Parreira.

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