A atriz norte-americana Amber Heard retorna às telas depois de um longo e polêmico processo judicial contra o ator Johnny Depp. Segundo o portal Deadline, Amber protagoniza o novo filme <i>In The Fire</i>, que será exibido no 69º Festival de Cinema de Taormina, na Itália. A estreia está prevista para o dia 24 de junho. O ator também está entre os destaques do evento, mas não confirmou a sua participação.
Desde que o júri decidiu que Amber deveria pagar US$ 1 milhão à Depp por difamação, a atriz se manteve fora dos holofotes e chegou a se mudar para a Espanha, levantando rumores de que havia se aposentado. No entanto, o objetivo da atriz neste momento é priorizar a sua carreira nos cinemas.
Além do novo longa, a empresa Warner confirmou a participação de Amber no próximo filme<i> Aquaman e o Reino Perdido</i> (2023). Durante o julgamento, a atriz foi alvo de internautas nas redes sociais que pediram para que a companhia a demitisse por conta do julgamento.
O filme contará a história de uma psiquiatra, interpretada por Amber, que irá para uma fazenda na Colômbia com a responsabilidade de cuidar de uma criança. Ao longo do processo, a personagem descobre que o paciente sofre com acusações de estar possuído pelo diabo.
<b>Indenização do julgamento</b>
O valor de US$ 1 milhão recebido por Johnny Depp após vencer o processo de difamação foi direcionado, por decisão do ator, a cinco instituições de caridade, dentre eles o Red Feather e o Amazonia Fund Alliance, que auxiliam comunidades indígenas e preservam ambientes naturais.
Relembre o caso da batalha judicial de Johnny Depp e Amber Heard
Em junho do ano passado, o júri deu o veredicto de que Amber difamou seu ex-marido em um artigo publicado pelo <i>The Washington Post</i> em 2018, no qual ela se descreveu como uma "figura pública que representa o abuso doméstico".
Mas o júri também deu razão ao processo apresentado pela atriz por US$ 100 milhões, no qual ela afirmava ter sido difamada por declarações do advogado de Depp, Adam Waldman, que disse ao <i>Daily Mail</i> que as alegações de abuso eram uma "montagem".
No início de dezembro, Amber pediu novo julgamento, porém, dias depois, ela revelou, por meio de uma declaração no Instagram, que desistiu de apelar.
"Depois de muita deliberação, tomei uma decisão muito difícil de encerrar o caso de difamação movido contra mim por meu ex-marido na Virgínia", escreveu.
Segundo ela, o acordo não significa que ela admita culpa ou negue que tenha sofrido agressões: "Eu não admiti, isso não é um ato de concessão. Não há restrições ou piadas com relação à minha voz no futuro".