Estadão

Amigo diz que mulher que acusa Daniel Alves de estupro dançou e se esfregou no jogador

Melhor amigo de Daniel Alves, Bruno Brasil afirmou nesta sexta-feira que o brasileiro apenas flertou com a mulher que acusa o atleta de estupro na casa noturna Sutton, em Barcelona. Bruno estava com o jogador na noite em que ele teria abusado sexualmente da jovem, o que levou à cadeia. O lateral-direito está preso desde o dia 20 de janeiro.

"Ela se aproximou dele dançando e se esfregando", disse Bruno ao programa "Y Ahora Sonsoles", do canal espanhol Antena 3. O relato foi dado nesta sexta-feira, a três dias de um novo depoimento de Daniel Alves diante do juiz.

Segundo a versão de Bruno, Daniel Alves se afastou da vítima para ir ao encontro de outras mulheres e ela foi atrás dele. "Eles entraram e saíram do banheiro juntos e cerca de 15 minutos se passaram", contou ele.

Bruno Brasil, que é chef e nutricionista, tem sido uma das poucas pessoas a visitar Daniel Alves na prisão. O <b>Estadão</b> buscou contato com o profissional após o ocorrido, mas não obteve retorno. Ele acompanhou Joana Sanz, que recentemente anunciou o fim do casamento com Daniel Alves, nas vezes em que a modelo foi até a prisão.

Daniel Alves completou na segunda-feira 80 dias de detenção no presídio Brians II, nos arredores de Barcelona. O lateral-direito responde por estupro e agressão sexual contra uma jovem em uma casa noturna da cidade catalã, ainda em dezembro. Desde então, a vida do jogador se transformou. Sua rotina na prisão se resume em algumas poucas atividades, como jogar futebol com outros presos e poucas visitas.

Sem clube depois que o Pumas, do México, rescindiu seu contrato, o brasileiro não conseguiu junto à Justiça espanhola autorização para responder pelo caso em liberdade.

Ainda não há uma data para que o caso de Daniel Alves tenha seu veredicto na Justiça da Espanha, mas ele deve ocorrer ainda em 2023. Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com o acréscimo de uma nova lei, a qual prevê que os crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a legislação passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser considerados violência.

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