Para se eleger, um candidato precisa não só obter um número considerável de votos. Ele precisa também estar classificado entre os primeiros de sua coligação, já que o resultado depende do total de votos obtidos por cada uma delas. Ou seja, um candidato com número menor pode se eleger enquanto um de maior votação fica de fora, dependendo da coligação em que está. Em 2010, enquanto Regina Gonçalves se elegeu deputada estadual com 37.618 votos pelo PV, o guarulhense Alan Neto (então no PSC) ficou de fora apesar de ter obtido 44.073 votos.
O candidato a estadual do PSDB Geraldo Vinholi, com 62.850, foi o último a se eleger por sua coligação, enquanto Ramalho da Construção, do mesmo partido, com 62.387, ficou com a primeira suplência. No PT, a votação de corte para a Assembleia Legislativa, foi de 68.202, obtidos por José Candido. Ou seja, independente do partido e da coligação, um candidato guarulhense vai dormir tranquilo de domingo para segunda-feira se tiver contabilizado um mínimo de 70 mil votos para estadual. Para federal, são poucos que se elegeram com menos 80 mil votos. Mas há exceções. Salvador Zimbaldi, então no PDT, chegou à Câmara com 42.743. O guarulhense Carlos Roberto, com mais de 103 mil votos, entrou como suplente do PSDB.