O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, evitou fazer qualquer comentário nesta quinta-feira, 28, sobre a grande movimentação no mercado brasileiro de telecomunicações. Antes da reunião semanal do conselho do órgão diretor, o presidente alegou que, embora as negociações de fusões e aquisições entre as maiores empresas que atuam no País sejam públicas, nenhum operação foi fechada até o momento.
A francesa Vivendi – que controla a GVT no Brasil – informou que analisa apenas a proposta da espanhola Telefonica – que controla a Vivo – para a compra da operadora de telefonia fixa, descartando a oferta da Telecom Itália. Já a Oi pretende comprar da companhia italiana a TIM do Brasil, com a intenção de fatiar a operadora móvel com as demais concorrentes.
“A Vivendi até agora não fechou negócio com a Telefonia. Se houver operação, a Anatel irá analisar do ponto de vista regulatório, mas a GVT não possui frequência, pois é uma autorizada para telefonia fixa”, limitou-se a dizer. “Já sobre fatiamento de qualquer operadora não temos nenhuma informação”, desconversou. Rezende também não respondeu se tais movimentos podem ter influência sobre a competição entre as companhias no leilão de 4G marcado para o dia 30 de setembro.