Carlo Ancelotti colocou o presidente da CBF nas cordas recentemente ao pedir para a entidade "baixar o tom" sobre sua possível ida à seleção brasileira. Ednaldo Rodrigues acredita que o italiano assumirá a equipe nacional em 2024, mas mais uma vez o comandante do Real Madrid se irritou e garantiu que não falará mais sobre o assunto.
Nos Estados Unidos para a pré-temporada com o Real Madrid, Ancelotti imaginava que falaria apenas sobre a renovada equipe, os reforços, o que pensa na temporada, mas de cara já foi questionado sobre a seleção brasileira e não escondeu sua revolta.
Balançando a cabeça negativamente, o técnico deu um basta na situação e foi enfático ao afirmar que não falará mais sobre o assunto enquanto tiver contrato em vigor com o clube merengue. Seu vínculo vai até junho de 2024.
"Não vou mais falar do Brasil. Sou treinador do Real Madrid, tenho contrato até 2024 e vou ficar", disparou, um tanto incomodado. "Eu não falarei sobre este assunto mais. Vamos ver no ano que vem o que acontece", afirmou.
Apesar do possível acerto para assumir a seleção brasileira no fim de seu acordo com o Real Madrid, ele ainda deixa a possibilidade de permanecer na Espanha aberta. Não quer, contudo, pressionar o clube. "Não tenho pressa em renovar", disse, completando. "A confiança neste clube é total, temos de fazer uma grande temporada e ver o que acontece, mas acho que vai correr bem", afirmou.
Ancelotti também não gostou nada de ser questionado sobre o francês Mbappé, possível reforço da equipe. "Mbappé? Não falo de jogadores que não estão no Real Madrid", disse, com desconforto.
Ainda foi questionado se conseguiria fazer a equipe erguer taças com a possibilidade de jogar com meio-campo povoado por causa da chegada dos jovens Bellingham e Arda Güler. Ele não admite tirar Kroos e Modric do time. "O Real Madrid pode disputar todos os títulos com apenas um atacante no elenco, sim."