Ásia: bolsas fecham mistas com embalo de NY contido por covid; Tóquio tem recorde

As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta quarta-feira (13) sem direção única. A cautela de investidores com o avanço da covid-19 em todo o mundo, que tem levado à retomada de restrições, acabou pesando sobre o embalo recebido de Wall Street, onde as bolsas terminaram a sessão de ontem em alta, em tom de recuperação de perdas. Ainda assim, a bolsa de Tóquio fechou no maior nível em mais de 30 anos.

Seguindo o tom de Nova York, no mercado acionário da capital japonesa o índice Nikkei encerrou o dia em alta de 1,04%, aos 28.456,59 pontos, recorde de fechamento desde agosto de 1990. O setor tecnológico teve destaque: a Advantest saltou 5,40% e a Tokyo Electron, 4,77%. Acompanharam Tóquio os índices Kospi, da bolsa de Seul (alta de 0,71%, a 3.148,29 pontos) e o Hang Seng, de Hong Kong (avanço de 0,02%, a 28.283,00 pontos), embora em menor grau.

Por outro lado, há desconforto entre agentes do mercado oriental e do mundo com a segunda onda de covid-19. Várias regiões da China, maior economia do continente e a segunda maior do mundo, retomaram o "lockdown" para conter as infecções, o que representa um risco para a atividade e para a recuperação econômica. Há atenção, também, com o aperto de restrições em outras partes do mundo, como na Alemanha. Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, previu "lockdown" até o início de abril.

De olho no novo coronavírus, na China continental, o índice Xangai composto fechou em queda de 0,27%, aos 3.598,65 pontos, acompanhado pelo índice Shenzhen, que baixou 1,08%, a 2.393,74 pontos. Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 ganhou 0,11%, aos 6.686,60 pontos.

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