Em participação no programa Xablaw , Andreas Kisser falou sobre o baterista Eloy Casagrande, que deixou o Sepultura para se juntar ao grupo Slipknot. Para ele, o movimento de carreira do baterista "foi bem esquisito".
"Ele anunciou que estava indo para o Slipknot, do nada. Ele falou no dia. Lógico que ele falou. Mas não era a nossa obrigação anunciar isso, né? A gente não tem nada a ver com a história dele com a banda. Mas foi bem esquisito", contou.
O Sepultura está em sua turnê de despedida e teria Casagrande no elenco – contudo, o baterista saiu do grupo brasileiro e foi formalmente apresentado no Slipknot no dia 30 de abril.
"O fato dele ir para o Slipknot é normal, pela qualidade de baterista que ele tem. Pode tocar em qualquer banda do mundo", acrescentou. "Mas acho que o momento e a maneira como ele escolheu fazer foi esquisita", reforçou.
No lugar de Casagrande, o americano Greyson Nekrutman, de 21 anos, se juntou ao Sepultura. Ele era da banda Suicidal Tendencies.
"Cada um é livre para escolher o que fazer e como fazer, e arquem com as consequências. Não podia ser melhor estar o Greyson aqui com a gente, acho que é o espírito que a gente precisava, de respeito à história, aos fãs, aos ingressos que estavam sendo vendidos", apontou Kisser.
A notícia da saída de Casagrande para o Slipknot foi polêmica e dividiu fãs das duas bandas. Em dezembro de 2023, o Sepultura anunciou sua turnê de despedida, com datas em quarenta países. O baterista estava incluído na data do anúncio e, teoricamente, faria os shows junto do grupo.
"A gente estava há dois anos discutindo esse planejamento da turnê", lembrou Kisser. "O anúncio foi feito no dia 8 de dezembro do ano passado, com o Eloy incluso. Em janeiro, a gente foi para uma feira de música no mesmo voo e ele não falou nada. Na volta, ele falou que estava fora".