Ainda que Ilha dos Cachorros esteja em cartaz no País, a chance de assistir à animação com a introdução de Matias Liebrecht, o ilustrador brasileiro que trabalhou ao lado de Wes Anderson no longa, é uma experiência que só vai ocorrer uma vez. E será no Memorial da América Latina, no domingo, 5, a partir das 16h. É também o dia de encerramento do Anima Mundi, festival dedicado à animação, em sua versão paulistana, iniciada nesta quarta-feira, 1º. Além do Memorial, a 26ª edição do festival será também sediada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e em salas de cinema espalhadas pela cidade.
O novo longa do Wes Anderson integra o Anima Mundi, mas não a mostra competitiva, tal qual a animação espanhola Pos Eso, de Samuel Ortí Martí, uma comédia sombria (e aterrorizante) sobre uma dançarina e seu filho possuído por um espírito maligno. O longa será exibido também no Memorial da América Latina, nesta quarta, 1º, às 22h.
A mostra competitiva do Anima Mundi também se mostra rechonchuda. Os números, como sempre, impressionam. São 405 filmes selecionados, de 40 países diferentes. Desse total, 180 são obras realizadas no País. Somando ainda as produções que integram as mostras especiais e retrospectivas, o número sobe para 576 títulos.
No Anima Fórum, que é o braço do festival voltado para a indústria, além da presença do brasileiro Liebrecht, vale destacar a participação de Jean-Louis Padis, o francês que concorreu ao Oscar de 2018 com o curta Negative Space, do qual foi coprodutor, nesta quinta, 1º, na Caixa Belas Artes, às 10h.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.