Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em 13 Estados e no Distrito Federal, subiram em 11 e não variaram no Amapá e em Roraima na semana de 26 de junho a 2 de julho. Na semana imediatamente anterior os preços tinham caído em apenas 7 Estados e subido em outros 17 e também no Distrito Federal e permanecido estável em Santa Catarina.
Naquela semana a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), responsável pelos dados, não havia informado a referência para o Amapá. No período de um mês, os preços caíram em 15 Estados e no Distrito Federal e subiram em outros oito e não variaram em Roraima e Santa Catarina. Não há comparação com o Amapá para este período.
Em São Paulo, principal Estado produtor e consumidor, a cotação subiu 2,48% na semana de 26 de junho a 2 de julho, para R$ 2,276 o litro. No período de um mês, acumula alta de 0,35%. Na semana, a maior alta ocorreu em São Paulo (2,48%) e o maior recuo, em Mato Grosso do Sul (2,43%). No mês, o etanol subiu mais na Bahia (4,25%) e recuou mais em Mato Grosso do Sul (4,30%).
No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,89 o litro, em São Paulo, e o máximo foi de R$ 3,995 o litro, no Rio Grande do Sul. Na média, o menor preço foi de R$ 2,276 o litro, em São Paulo. O maior foi registrado no Amapá, a R$ 3,72 por litro.
Competitividade
O etanol manteve a vantagem nos Estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo nesta semana, revelam dados da ANP compilados pelo AE-Taxas. No restante do País, o derivado de petróleo continua mais vantajoso.
Segundo o levantamento, o preço do etanol em Mato Grosso equivale a 66,89% do valor da gasolina; em Minas Gerais, em 68,97%; no Paraná, em 69,98%; e em São Paulo, 65,89%. O biocombustível tem a menor vantagem em Roraima, onde o preço equivale a 95,13% do valor da gasolina na bomba – a relação é favorável ao etanol quando está abaixo de 70%.
Em São Paulo, a gasolina tem cotação média de R$ 3,454 o litro, enquanto o etanol hidratado, de R$ 2,221 o litro.