O boxe britânico deverá ter no fim do ano uma das lutas mais esperadas de sua história. Tyson Fury deverá colocar em jogo o cinturão mundial dos pesos pesados, versão Conselho Mundial de Boxe, diante do compatriota Anthony Joshua, em 3 de dezembro.
Nesta terça-feira, Joshua anunciou em suas redes sociais que aceitou a proposta para enfrentar Fury. Os pontos principais do contrato são os seguintes: Joshua vai receber 40% da bolsa total, enquanto Fury fica com 60%. Em caso de vitória de Joshua, a premiação será dividida em duas partes iguais para um segundo duelo.
"Ele não tem desculpas para não aceitar. Não oferecemos uma oferta de 20 ou 30%. Não fomos injustos", disse Fury, que chegou a anunciar a aposentadoria em abril, após derrotar o também britânico Dillian Whyte no estádio de Wembley, diante de 94 mil espectadores.
Segundo o empresário Frank Warren, um duelo entre Fury e Joshua deve garantir uma venda de no mínimo 2 milhões de assinaturas do pay per view, somente na Grã-Bretanha. A intenção é que o combate será disputado em um estádio de futebol. Wembley e o estádio do Tottenham, ambos em Londres, saem na frente da disputa.
A intenção inicial de Fury era enfrentar o ucraniano Oleksandr Usyk, que derrotou o próprio Joshua, mês passado, na Arábia Saudita, e manteve os títulos da Organização Mundial, Associação Mundial e Federação Internacional de Boxe. Mas o ucraniano, que esteve na guerra em seu país, alegou lesões e pediu um tempo para ficar com a família.
Fury está invicto na carreira profissional. Aos 33 anos, são 33 lutas, com 32 vitórias (23 nocautes) e e um empate. Joshua, de 32 anos, ex-campeão mundial por duas vezes, soma 27 lutas, com 24 vitórias, 22 nocautes e três derrotas.