Política

Antiga fábrica de tapetes deve receber a nova sede do Legislativo guarulhense

Soltur fez nesta segunda proposta oficial para a aquisição de prédio na Vila Sorocabana

Conforme adiantado com exclusividade pelo HOJE na última quinta-feira, foi confirmado pelo presidente da Câmara Municipal de Guarulhos, Eduardo Soltur (PV), a proposta para adquirir a sede própria do Legislativo. Ele protocolou nesta segunda-feira, na 5ª Vara Cível a proposta de R$ 10,5 milhões para aquisição do imóvel, após a assinatura, na última sexta-feira, do prefeito Sebastião Almeida autorizando a compra.

O imóvel pretendido fica localizado na avenida Guarulhos, na Vila Sorocaba, onde há anos funcionava a fábrica de Tapetes Lourdes Ltda. Segundo Soltur, o edifício possui infraestrutura suficiente para abrigar todas as dependências necessárias do Legislativo.

Agora, para que a compra seja efetivada, a Câmara depende da decisão do administrador da empresa, ainda sem previsão para acontecer. Soltur espera que ele concorde com a proposta, uma vez em que a área já deixou de ser industrial e o negócio será rentável para ambos os lados: a empresa resolveria seus problemas de dívidas e o Legislativo solucionaria definitivamente seu problema por não possuir um prédio próprio.

Além disso, a aquisição deste imóvel coloca fim nas especulações de compra dos imóveis onde a Casa de Leis funciona atualmente e também na possível construção na praça Gilberto Van Mill, conhecida como Praça das Pedras, no Bom Clima – vale ressaltar que a compra deste edifício equivale a menos de 9% do valor que seria utilizado para a construção, estimada em R$ 121 milhões.

O documento protocolado no fórum também foi assinado pelo procurador da prefeitura, Maurício Pereira Pitorri, e pelo secretário de Assuntos Jurídicos da Câmara, Ricardo Yoshima.

Nos últimos anos, os presidentes que passaram pela Câmara tentavam adquirir um prédio próprio para a Casa de Leis, contudo todas as tentativas foram sem sucesso. Em 2008 e 2009, o então presidente, vereador Alan Neto (DEM), devolveu mais de R$ 8 milhões do orçamento aos cofres municipais, quantia próxima da proposta.

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