"Quem não mata, morre". Assim o técnico António Oliveira resumiu a derrota do Corinthians para o Flamengo neste sábado, por 2 a 0, no Rio, pelo Campeonato Brasileiro. De acordo com o treinador corintiano, o time precisa ser mais decisivo. No entanto, ele destacou a luta dos jogadores durante os 90 minutos.
"Nestes grandes jogos, entre dois colossos do futebol mundial, quem não mata morre. Criamos mas não fizemos. Não tem a ver com criação, mas com eficácia", afirmou o treinador na entrevista coletiva concedida após o clássico.
Oliveira foi direto ao ponto sobre o estado psicológico do time, disse que a receita para sair dessa situação é trabalhar ainda mais e afirmou confiar no material humano que tem sob o seu comando.
"Vamos continuar a trabalhar com o que temos. É para isso que sou pago, para encontrar soluções e não para dar desculpas. Não posso ficar apontando para os jogadores. Esses 15 minutos de frustração (pela derrota) vão ter que se converter em energia, pois temos um jogo decisivo na terça-feira", afirmou o treinador ao se referir ao duelo diante do Argentinos Juniors, pela Copa Sul-Americana.
Na entrevista, o comandante português elogiou a torcida que esteve presente no Maracanã e comentou sobre a grandeza do clube, que precisa ser correspondida pelos atletas. A receita para mudar a situação, segundo o técnico, "é mais trabalho".
"A força desse clube é impressionante. Em qualquer campo, nunca estaremos sozinhos. Peço desculpas por não conseguir os resultados aos torcedores que estiveram aqui. Na minha opinião, nos jogos com o Fortaleza, Bragantino e Atlético-MG, os resultados não traduziram o que apresentamos em campo", comentou.
Com o revés, o Corinthians segue na parte de baixo da tabela com cinco pontos em seis jogos. "Sabemos dessa situação e podem ter certeza que a resposta vai ser dada dentro de campo", disse o treinador.