A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou a nova tabela com os valores atualizados dos pisos mínimos do frete de transporte rodoviário de cargas. A alíquota aplicada gerou uma variação de 11% a 14%, conforme os parâmetros envolvidos, como tipo de carga, número de eixos do veículo, distância do deslocamento e as particularidades da operação, que também são consideradas no custo do frete.
O reajuste foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). A ANTT deliberou sobre a atualização após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgar a variação do preço médio do diesel S10 na última semana, quando atingiu o valor de R$ 6,751 por litro.
Como mostrou o <b>Estadão</b>, a aplicação pelos Estados da nova regra prevista para a cobrança do ICMS sobre o diesel pode passar a valer somente em abril. Até lá, os governadores seguirão cobrando a mesma taxa de imposto, o que deve se refletir no preço na bomba dos postos. A lei aprovada na semana passada pelo Congresso determina que os governos estaduais cobrem o imposto com base na média dos preços de referência dos últimos 60 meses.
Com o reajuste, o frete de um veículo de dois eixos que transporta carga frigorífica passará a valer R$ 3,51 por quilômetro rodado. Já uma carga perigosa a granel líquido, no mesmo veículo, vale R$ 3,56 por quilômetro, além de uma taxa de R$ 364,71 para carga e descarga.