O Exército de Israel afirmou nesta terça-feira (10) que ao menos 1.500 terroristas do Hamas foram mortos no país após a série de ataques lançados pela facção no último sábado (7). O número não contabiliza as eventuais baixas do grupo na Faixa de Gaza, onde as forças israelenses mantêm bombardeios intensos.
Richard Hecht, porta-voz militar, afirmou que as forças de segurança de Israel haviam “mais ou menos restaurado o controle da fronteira” com Gaza. “Desde ontem à noite, sabemos que ninguém entrou”, mas “as infiltrações ainda podem ocorrer”, disse.
O Exército “quase completou” a retirada de pessoas nas comunidades ao redor da fronteira, acrescentou Hecht. Na véspera, o governo do premiê israelense, Binyamin Netanyahu, anunciou um “cerco total” à Faixa de Gaza e convocou um número recorde de 300 mil reservistas, num indicativo de uma possível invasão ao território palestino por terra, embora tal plano não tenha sido oficialmente confirmado.
Terroristas do Hamas, grupo que controla a Faixa de Gaza, lançaram no sábado uma ofensiva sem precedentes contra Israel que deixou mais de 900 mortos –a maior parte das vítimas é de civis. Em resposta, as forças israelenses têm feito ataques diários contra alvos em Gaza. Os bombardeios mataram ao menos 687 pessoas, número que também inclui civis, segundo autoridades palestinas.
O número total de mortos no conflito, contudo, ainda é incerto. Segundo o jornal israelense Times of Israel, mais quatro homens armados foram mortos nesta terça na região de Zikim, perto da fronteira com Gaza.