Faleceu nesta sexta-feira, 6/03, o poeta, escritor e jornalista Aristides Castelo Hanssen, aos 78 anos. Nascido no bairro do Paraíso, em São Paulo, Castelo fez história na poesia e no jornalismo em Guarulhos. Há anos sofria com as consequências do diabetes.
Castelo Hanssen iniciou a carreira escrevendo crônicas para jornais semanários em Santo André. O primeiro trabalho profissional foi como repórter na Folha Metropolitana, também no ABC, transferindo-se depois, para a Folha Metropolitana de Guarulhos, onde foi editor de política, assinou a coluna No Mundo da Música Sertaneja e coordenou o suplemento Folha Literária.
Trabalhou no extinto jornal Olho Vivo e se aposentou por deficiência visual, reflexo do diabetes. Participou ativamente de movimentos culturais da cidade e presidiu a Academia Guarulhense de Letras, entidade que ajudou a fundar em 1978.
Publicou diversos livros, entre os quais: A flor que Drummond viu nascer no asfalto, Um cego fita o horizonte e A mansão do mal. Junto com Guilhermina Helfstein, foi autor de Guarulhos Trajetória Cultural.