A Amazon voltou a pertencer nesta quinta-feira, 30, a um seleto clube de empresas: as companhias avaliadas em mais de US$ 1 trilhão. A varejista americana ultrapassou novamente a marca com a valorização de 12% de suas ações, após o fechamento do pregão. O movimento foi puxado pelos bons resultados da empresa no relatório financeiro para o quarto trimestre de 2019, divulgado na noite de quinta-feira. O principal destaque ficou com o crescimento de 21% na receita, saltando de US$ 72,3 bilhões para US$ 87,4 bilhões em um ano.
A valorização também deu ao setor de tecnologia uma nova marca: pela primeira vez, quatro companhias desse mercado sustentam o valor de US$ 1 trilhão – além da empresa de Jeff Bezos, Alphabet, Microsoft e Apple também ultrapassaram esse limiar.
Os números da empresa foram impulsionados pelo bom momento do negócio de nuvem, que registrou receita de US$ 9,9 bilhões no trimestre, em alta de 34% com relação ao mesmo período do ano passado.
As vendas nos Estados Unidos, principal mercado da Amazon, também aumentaram: a receita na região cresceu 21,6%, para US$ 53,6 bilhões, ao longo do 4.º trimestre de 2019.
<b>No mundo.</b>
Outro fator que animou os investidores foi a redução em 21% do prejuízo que a empresa tem em mercados internacionais – isto é, fora da América do Norte. As perdas, ao longo de 2019, somaram US$ 1,7 bilhão, contra US$ 2,1 bilhões na temporada anterior. É um índice que mostra que os investimentos da empresa em mercados como Europa, Ásia e América Latina podem dar retorno no futuro.
A empresa anunciou ainda que alcançou a marca de 150 milhões de assinantes do serviço de vantagens Amazon Prime, que inclui benefícios como frete grátis e serviços de streaming. Ao final de 2018, eram 100 milhões de contas ativas.
Aqui no Brasil, o Prime está disponível desde setembro, com mensalidade de R$ 10 ao mês. Segundo a Amazon, o serviço agradou: no relatório financeiro, a empresa disse que o Brasil foi o mercado que teve o crescimento mais rápido de assinantes pagos ao longo de sua história. A varejista, porém, não citou números.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>