Enquanto a maioria dos munícipes já voltou ao trabalho nesta primeira semana do ano, o HOJE constatou na tarde de desta terça-feira que apenas 11, dos 34 vereadores, mantêm seus gabinetes abertos durante o recesso das sessões parlamentares de janeiro.
Cada parlamentar tem direito a um gabinete com os custos pagos pelo Legislativo, além de uma verba para manutenção da assessoria. No momento estavam abertas as salas dos seguintes vereadores: Lamé (PT doB), Eduardo Kamei (PTN), Alan Neto (DEM), Auriel Brito (PT), Índio de Cumbica (DEM), Romildo Santos (PSDB), Luiza Cordeiro (PC do B), Eduardo Soltur (PSD), Ricardo Rui (PPS), Marisa de Sá (PT) e Eduardo Carneiro (PSDB).
Durante o recesso de julho foram 18 parlamentares que mantiveram seus gabinetes abertos. Vale lembrar que o recesso é somente das sessões parlamentares, uma vez em que os setores administrativos da Câmara Municipal funcionam normalmente, logo, os vereadores deveriam estar disponíveis para atender a população. O problema é que muitos parlamentares saem de férias nestes períodos e permitem que os assessores também façam a mesma coisa.
Segundo o presidente do Legislativo, Eduardo Soltur, a abertura dos gabinetes durante o recesso de início de ano é opcional. "Como os parlamentares possuem seus escritórios próprios não há a obrigatoriedade deles estarem presentes durante esse período, principalmente porque não há uma grande movimentação na Câmara", afirmou Soltur.
