O fim dos problemas com as enchentes no bairro da Vila Galvão, especificamente na região do Lago dos Patos, parece estar longe de uma solução.
De acordo com a ALCAP (Associação dos Comerciantes e Amigos do Lago dos Patos), a promessa do Governo Municipal é de entregar a obra denominada pelos moradores da região como "Piscinão" é para outubro deste ano. O atraso é de aproximadamente 2 anos.
"Com a entrega da parte I da obra, a promessa realizada pelo prefeito Sebastião Almeida (PT) foi de entregar o 'Piscinão' em outubro deste ano", afirmou, por telefone à reportagem, o presidente da ALCAP, Graco Neves.
No informativo disponibilizado pelo Governo Municipal em parceria com o Ministério das Cidades em via pública, a informação é de beneficiar 3 000 famílias com a construção de reservatório e reforço das galerias na Bacia Hidrográfica do córrego Jacinto. O custo da obra, que faz parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2, é de R$ 22,5 milhões.
As obras na avenida Francisco Conde tiveram seu início em novembro de 2012 e com previsão de entrega para os próximos 12 meses. Porém, ao visitar o local disponibilizado para a construção do "Piscinão", não foi constatada a presença de operários, apenas entulhos e materiais jogados.
A reportagem procurou o Ministério das Cidades para esclarecimentos sobre o atraso na obra, porém, não obteve resposta até a publicação desta reportagem, bem como da Cronacon, responsável pela obra.
"A partir do momento que fizemos um diagnóstico, entramos em contato com a Prefeitura e estamos sem resposta alguma. Não sabemos quais são os problemas pelo atraso na obra. Este é um compromisso firmado pelo prefeito, até por que entendo que eles não conseguem seguir uma programação", declarou Neves.
O GuarulhosWeb procurou nesta sexta-feira a Secretaria Municipal de Comunicação para saber os motivos do atraso e se existe a confirmação da entrega da obra para outubro.
No início desta tarde, a resposta foi enviada à Redação:
Em atenção ao questionamento, a Secretaria de Obras informa que a obra encontra-se na fase de estacamentos e escavações onde foram encontrados alguns impedimentos pertinentes ao solo, os quais levaram a novos estudos e projetos. De forma que a obra não está paralisada, pois os trabalhos empreendidos no momento são de cunho técnico e não operacional.
