Guarulhos registrou em 2024 nada menos do que 80.871 casos de dengue, o maior da história, acompanhando a epidemia que tomou conta das principais cidades de São Paulo e de outros estados brasileiros. Um ano antes, foram 1.860 infectados pelo Aedes aegypti, e duas mortes. No ano passado, o número de óbitos subiu para 138.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não existe ainda qualquer ação extraordinária ou especial para combater o mosquito transmissor da doença, prosseguindo o trabalho realizado rotineiramente pelos profissionais da área da Zoonoses. Assim como já ocorria nos anos anteriores, eles seguem visitando as casas, eliminando criadouros e orientando a população. Neste sentido, a Secretaria da Saúde pede a colaboração de todos para não acumular água parada, bem como para que permitam a entrada dos agentes nos imóveis.
No auge da pandemia de dengue no ano passado, no mês de abril, a administração municipal criou o programa “Atende Já Dengue”, que oferecia quatro estruturas exclusivas para o atendimento de pacientes com a doença, além da abertura de oito Unidades Básicas de Atendimento (UBSs) aos finais de semana.
A Secretaria da Saúde informa também que, através do Centro de Controle de Zoonoses, trabalha ativamente no controle e prevenção da dengue. Salienta ainda que a Prefeitura precisa da participação efetiva da comunidade, que pode denunciar qualquer situação irregular de foco de dengue pelos canais oficiais: unidades de atendimento do Fácil Cidadão, pela internet no site oficial da prefeitura de Guarulhos (www.guarulhos.sp.gov.br) ou através da Ouvidoria do município 08000551715/ [email protected].
Nesta semana, o atual prefeito Lucas Sanches está anunciando um programa de limpeza nas praças da cidade para a eliminação do lixo, mas não focado no combate ao Aedes aegypti. Porém, a limpeza e colaboração da população podem ajudar a eliminar focos do mosquito neste período do ano.