O nível dos seis principais mananciais de São Paulo voltou a registrar queda nesta quarta-feira, 5, segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Este é o quarto dia consecutivo que todos os reservatórios perdem volume armazenado de água.
Com poucas chuvas, o Sistema Cantareira, considerado o principal manancial de São Paulo, caiu 0,1 ponto porcentual e chegou a 18,3% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. No dia anterior, esse valor era de 18,4% – já considerando duas cotas de volume morto acrescentadas no ano passado.
Na região do Cantareira, a pluviometria foi de 0,2 milímetro nas últimas 24 horas. Em agosto, choveu apenas 0,7 mm, número que representa apenas 12,6% do volume esperado para os cinco primeiros dias do mês, caso a média histórica estivesse se repetindo.
A última vez que o manancial, responsável por abastecer 5,3 milhões de pessoas, registrou alta foi no dia 27 de julho, quando o nível subiu de 18,8% para 18,9%. Antes disso, os reservatórios que compõem o sistema já haviam passado um mês sem ganhar água represada.
Segundo o cálculo negativo do sistema, o Cantareira também caiu 0,1 ponto porcentual e está com – 11%. Já no terceiro índice, o manancial se manteve estável com 14,2%.
Outros mananciais
O Guarapiranga, que atualmente é responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), está com 75% da capacidade. A perda em relação ao dia anterior é de 0,3 ponto porcentual. Essa é a nona queda seguida do sistema.
Em crise ainda mais severa, o Alto Tietê acumulou sua sétima baixa. O manancial contabiliza 17,6% da capacidade, já considerando um volume morto – 0,1 ponto a menos do que no dia anterior, quando estava com 17,7%.
Os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também caíram 0,1 ponto e operam com 60% e 88,1%, respectivamente. O Rio Claro, por sua vez, foi o que sofreu a maior variação negativa, caindo 0,5 ponto porcentual. O reservatório está com 70,1%, ante 70,6% no dia anterior.
