Cinco dos seis principais reservatórios que abastecem a capital e a Grande São Paulo, entre eles o Sistema Cantareira, mantiveram o nível de água após registrarem chuvas sobre a região, aponta relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgado nesta segunda-feira, 2. Com alta pluviometria do dia, o Sistema Rio Claro foi o único a ter aumento no volume armazenado de água.
As chuvas também ajudaram o Cantareira, principal manancial de São Paulo, a se manter com 5% da capacidade, mesmo índice do dia anterior. O cálculo da Sabesp considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, que foram acrescentadas em maio e outubro, respectivamente.
Sobre a região do Cantareira, a pluviometria registrada foi de 12,5 milímetros. Nos primeiros dois dias de fevereiro – com o volume de precipitação acumulado em 23,2 mm – as chuvas ficaram 63% acima da média histórica do mês: de 7,11 mm a cada dia.
Em 2015, o reservatório se manteve estável outras dez vezes: nos dias 3, 4, 8, 11 e de 26 a 31 de janeiro. Desde o início do ano, no entanto, quando estava com 7,2% da capacidade, o volume armazenado de água no Cantareira é 2,2 pontos porcentuais inferior.
Outros mananciais
Apois dois dias seguidos de ascensão, o Alto Tietê permanece com 11% da capacidade – valor que leva em conta 39,4 bilhões de litros do volume morto. Na região, as chuvas somaram 11,4 mm. Com pluviometria de 4 mm, o Guarapiranga também conseguiu manter o volume armazenado de água, de 47,9%. No dia anterior, o manancial havia caído 0,2 ponto porcentual.
Além deles, os sistemas Alto Cotia e Rio Grande se mantiveram com 28% e 75%, respectivamente. Sobre as regiões, as chuvas foram de 1,0 mm e 0,8 mm.
O nível do Sistema Rio Claro foi o único a subir. Antes com 28,8%, o manancial saltou 0,4 ponto porcentual e opera nesta segunda com 39,2% da capacidade. No local, a pluviometria foi de 17,0 mm.