Após dois dias seguidos de aumento, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, se manteve estável, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), publicado nesta quinta-feira, 5. Os reservatórios operam com 5,2% da capacidade – mesmo índice do dia anterior. Além dele, o Alto Tietê também estacionou. Os demais reservatórios tiveram aumento no volume de água represada.
Sobre o Cantareira, a pluviometria do dia foi de 10,4 milímetros. No valor acumulado do mês, as chuvas somam 54,8 milímetros: 54% acima da média histórica de fevereiro, de 7,11 mm por dia. Com o aumento das chuvas e a menor retirada de água do sistema, o manancial havia subido 0,1 ponto porcentual nos dois anteriores, passando de 5% para 5,2%.
O atual cálculo da Sabesp para o volume armazenado de água no Cantareira já considera duas cotas do volume morto – uma de 182,5 bilhões, adicionada em maio, e outra de 105 bilhões de litros de água, em outubro.
Em 2015, o sistema já registrou 26 quedas. Comparado ao primeiro dia do ano, quando estava com 7,2% da capacidade, o atual nível é dois pontos porcentuais inferior.
Outros mananciais
Após 8,9 mm de chuvas, o Sistema Alto Tietê permanece com 11% da capacidade, mesmo volume do dia anterior. O valor considera 39,4 bilhões de litros do volume morto. Outros quatro mananciais tiveram aumento.
O principal deles, o Sistema Guarapiranga, subiu 0,2 ponto porcentual, passando de 47,9% para 48,1%. A pluviometria do dia no local foi de 18,8 mm, a maior registrada neste mês. Há cinco dias, o reservatório não sofre nenhuma queda.
Em termos proporcionais, o Alto Cotia teve o maior aumento: 0,7 ponto porcentual. O reservatório opera com 29,1% da sua capacidade, ante 28,4% no dia anterior. Sobre a região, as chuvas foram de 15,4 mm.
Já os Sistemas Rio Grande e Rio Claro subiram 0,3 e 0,2 ponto porcentual, respectivamente. Nesta quinta, os reservatórios operam com 75,1% e 30%.