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Após ficar internado por um mês, policial baleado morre no Rio

O soldado da PM Blaier Monteiro do Acre Valença, lotado no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cefap), morreu na noite de sábado, 10, no Rio de Janeiro. Ele era viúvo da também soldado da PM Drielle Lasnor de Morais, que morreu em junho depois de ser atingida por um tiro na cabeça durante uma ação na zona oeste, ocorrido no final de maio. Valença estava internado há um mês no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, depois de ter sido baleado em uma tentativa de assalto na zona oeste do Rio.

Dois dias antes de ser baleado, Valença postou uma foto em sua página pessoal em uma rede social, sorrindo e fazendo um sinal positivo com um dos dedos. Amigos comemoraram na ocasião. “Que bom ver esse sorriso no seu rosto, Deus agindo”, disse uma amiga do soldado.

A irmã de Drielle também escreveu na rede social. “Existem pessoas que nem mesmo a morte separa. Sou prova de quanto você sempre foi louco por ela (Drielle). Tanto que preferiu partir. Acredito que você só ficou esse tempo pelo seu pai! Tanto que acordou no dia exato pra dar o sorriso de parabéns pra ele. Vai com Deus, cunhado. Manda meu beijo na maninha. Diz que eu a amo e sinto a falta dela”, desabafou.

Valença, que estava há três anos na corporação, foi abordado por criminosos quando passava pela Estrada São Pedro de Alcântara, em Deodoro, na zona oeste. Ao reagir ao assalto, acabou baleado.

O caso é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia, em Realengo. O enterro será nesta segunda-feira, 12, no Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste).

O pai de Drielle, que também era policial militar, morreu da mesma maneira que a filha, há 10 anos: foi atingido, durante serviço, e não resistiu aos ferimentos.

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