Cidades

Após início de manhã tenso, reintegração na Vila Rio é realizada

Após um início de manhã bastante tenso, quando moradores do Jardim Cristian Aline, na região da Vila Rio, entraram em confronto com a Polícia Militar, durante uma manifestação contra uma reintegração de posse, queimando até um carro, a situação foi normalizada e o procedimento de retirada de aproximadamente 500 pessoas de uma área particular prosseguiu sem maiores problemas 
 
Segundo o capitão Davi, um dos responsáveis pela operação, por volta das 4h moradores interditaram cerca de três ruas ao redor do terreno a ser desocupado para evitar a passagem da polícia. Ainda segundo o capitã,  às 6h15, os policiais chegaram pela rua Sitio Novo de Goiás, onde cerca de 50 manifestantes queimaram móveis e objetos inflamáveis.
 
A PM se aproximou cerca de 100 metros quando algumas pessoas empurraram um carro até o inicio da rua e atearam fogo. O capitão Davi conta que os manifestantes ameaçaram jogar o carro contra a tropa, quando a polícia reagiu e usou bombas de efeito moral e efetuou alguns disparos com bala de borracha.
 
 Na confusão, uma senhora que faz tratamento de hemodiálise passou mal, porém, foi atendida pela viatura do SAMU que já estava no local e foi liberada na sequencia sem a necessidade de ser encaminhada ao hospital.
 
A estimativa feita pela PM é de que o terreno abrigava cerca de 500 pessoas, em 100 casas de alvenaria e 30 barracos de madeira. O proprietário da área disponibilizou caminhões para que as famílias pudessam levar seus pertences a casa de parentes ou para galpões públicos onde os objetos ficarão guardados até que eles encontrem um outro local para morar.  “A polícia fez a função dela, mas em minha opinião, a ação foi arbitrária”, disse Heloiza Silveira Rico, advogada de algumas famílias que moravam no terreno.
 
 
Por volta das 11h30, as famílias já começavam a deixar o local. Um oficial de Justiça, escoltado pela Polícia Militar, passava nas casas cumprindo a ordem judicial e auxiliando as famílias com duvidas.
 
Segundo capitão Davi, no dia 29 de novembro houve uma reunião no Batalhão da Polícia Militar com alguns moradores quando eles foram avisados sobre a reintegração. 
 

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