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Após morte de fundador, torcida Mancha Alviverde anuncia fim das atividades

A torcida organizada Mancha Alviverde a principal uniformizada do Palmeiras, anunciou nesta quinta-feira o encerramento das atividades por tempo indeterminado. A agremiação publicou o aviso na página oficial no Facebook depois de o fundador da facção, Moacir Bianchi, ter sido assassinado na noite de quarta-feira, em emboscado no bairro de Ipiranga, na capital paulista.

No texto, a torcida credita o encerramento após 34 anos a “diversos problemas”. A principal organizada do clube também tem uma escola de samba, que disputa o Grupo Especial do Carnaval de São Paulo. “Comunicamos a todos os associados que a torcida Mancha Alviverde após 34 anos de fundação está encerrando suas atividades por tempo indeterminado”, diz trecho do comunicado.

O Estado apurou que a agremiação tem sofrido com problemas internos, fruto de divisões entre a diretoria e a filial da Zona Sul da capital. A rixa causou conflitos e brigas em uma das sedes da torcida, nos arredores no Allianz Parque. No último dia 12, membros da organizada brigaram depois de um desentendimento dias antes. Já noite desta quarta-feira, houve uma nova briga na região do estádio.

Bianchi, fundador e ex-presidente da organizada, foi assassinado a tiros no Ipiranga. O caso foi encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para investigação. “Uma pessoa que tanto lutou para que a Mancha Verde pudesse se tornar uma grande torcida, e para que a torcida do Palmeiras fosse respeitada. Moacir fez da Mancha Verde a sua vida”, diz comunicado da Mancha no Facebook.

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