Faltava quase 20 minutos para às 17h desta sexta-feira, o céu fechou em Guarulhos e uma forte chuva caiu na região central. Três mulheres que estavam em um ponto de ônibus na rua Arminda de Lima, altura do número 176, no local conhecido como praça dos Estudantes, perceberam que uma árvore de grande porte começou a cair. Duas delas conseguiram escapar, mas uma, de 55 anos, não teve a mesma sorte e foi atingida. Ela não resistiu e morreu no local. Uma segunda, que ficou ferida na cabeça, foi amparada por populares e levada ao Hospital Geral de Guarulhos. A terceira escapou ilesa.
O local é cercado por grandes árvores, algumas bastante antigas, que cercam a escola estadual Conselheiro Crispiniano e que ficam também no meio da praça. Quem passa por lá tem medo, devido à constante queda de galhos. Mas os serviços da Prefeitura que deveriam prevenir possíveis acidentes não atuaram a contento.
A árvore caiu quase dois dias depois que a cidade, assim como toda a região metropolitana, foi atingida por um ciclone extratropical, com ventos que, em Guarulhos, chegaram perto dos 70 km/h. Ela podia já estar debilitada e apresentando sinais de que não resistiria. Tanto foi assim que bastou a primeira chuva mais forte para ela vir abaixo, deixando uma mulher morta.
Após a queda, o Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência. Ao chegarem ao local, as equipes de resgate constataram o óbito de uma das vítimas. A segunda pessoa atingida foi socorrida com vida com ferimentos na cabeça e encaminhada para atendimento médico.
Devido ao acidente, a via precisou ser interditada causando congestionamentos em toda a região central, já que o local é caminho obrigatório para quem vem da região da Timóteo Penteado rumo ao Centro.
Em seguida apareceu a Prefeitura para remover os galhos e promover limpeza da pista. A operação contou com o auxílio da Defesa Civil de Guarulhos.
Após a retirada da árvore, agentes da Defesa Civil realizaram uma vistoria minuciosa no entorno, incluindo a área próxima a uma escola e ao próprio ponto de ônibus. O objetivo foi identificar possíveis riscos de novas quedas e garantir a segurança do perímetro.
Segundo as autoridades, o monitoramento na região foi reforçado após a morte da mulher.
